Essa
fantástica empresa fundada em 7 de Maio
de 1948 merece mais que uma história, merece homenagens e mais homenagens,
o Major Tito Mascioli foi um visionário um homem à frente de seu tempo que
jamais se curvou diante de uma dificuldade, sendo exemplo para muitos.
A Viação
Cometa S.A. é uma das empresas de ônibus rodoviários mais
tradicionais do Brasil.
Por décadas, operou linhas na região sudeste do Brasil, baseada num modelo
norte-americano, inspirando-se na empresa Greyhound Lines. Os ônibus eram
construídos em carrocerias de duralumínio, o uniforme era similar ao da
Aeronautica (com pouca diferença nas cores) e operava sistemas de
radio-comunicação entre suas bases e pontos de apoio numa época em que as
comunicações eram complicadas e ainda engatinhavam no Brasil. É uma das
pioneiras nas interligações na região sudeste, e uma das mais antigas na
ligação do sudeste (mais especificamente São Paulo) com o primeiro estado do
sul do país (Paraná).
Suas
linhas estão baseadas de São Paulo para o interior
do mesmo estado, além de linhas interestaduais para o Paraná, como já citado,
Rio de Janeiro e Minas Gerais. A linha mais tradicional, São Paulo-Rio
de Janeiro, operada desde 1951, foi transferida em 2002 para
a Expresso do Sul,
uma empresa semi-coligada do novo grupo controlador da Cometa:Grupo
JCA.
A aquisição começou em dezembro de 2001 e
custou 155 milhões de reais,além
de mudanças nas linhas, resultou numa mudança total na imagem da companhia,
onde foram modificados desde os escritórios administrativos da empresa,
programação visual incluindo toda a frota, materiais impressos e uniformes, até
a logotipo, que passou a contar com novas cores mais vivas, nova grafia do nome
COMETA e a foto do Cometa Hale Bopp. O grupo não comprou a
fábrica de carrocerias que pertencia ao antigo controlador da companhia, a CMA (Cia. Manufatureira Auxiliar), cuja
produção foi descontinuada em 2002.
Loteamento deu origem à
empresa
A
história da Viação Cometa começa em 1937.
O aviador italiano Comendador Tito
Mascioli decidiu morar no Brasil, em São Paulo, no bairro Jardim América,
definitivamente após chegar ao país pela primeira vez tripulando uma esquadrilha composta
por 14 aviões Savoia-Marchetti S.55 da Aeronáutica
Italiana. Ele se tornou cunhado do agrimensor Arthur Brandi que, em 1937, fez
um loteamento na região do bairro do Jabaquara,
na zona Sul de São Paulo. A
distância da região central de São Paulo impediu um sucesso maior das vendas.
Então, Mascioli decidiu, através de concessão pública, criar uma linha de
ônibus urbanos entre o Jabaquara e a Praça da Sé, no centro da cidade de São
Paulo. A empresa inicialmente se chamava Auto Viação Jabaquara S.A. O
empreendimento do ramo de transporte foi até melhor sucedido que o do ramo
imobiliário. A Auto Viação Jabaquara chegou a ser responsável por quase a
metade de todo o transporte coletivo da cidade de São Paulo.
Em 9 de
março de 1947 foi
criada a CMTC - Companhia Municipal
de Transportes Coletivos, que encampou as linhas da Auto Viação
Jabaquara. Mesmo Mascioli trabalhando como Tesoureiro na CMTC, ele não recebeu
indenizações pelas linhas de ônibus apropriadas pela empresa pública. No mesmo
ano, ele comprou uma empresa de ônibus existente desde 1943, a
Empresa Auto Viação São Paulo-Santos Ltda, e em 7 de
maio de 1948, o
nome da companhia foi mudado para VIAÇÃO COMETA S.A., inspirados no logotipo da
Auto Viação São Paulo - Santos Ltda, um Cometa em
forma de estrela cadente.
Em 1950,
iniciava atuação no transporte coletivo da cidade de Campinas, interior de São
Paulo, operando sob seu próprio nome - Viação Cometa S.A., e a partir de 1956,
com a aquisição das linhas da Viação Lira, através da subsidiária C.C.T.C. (Companhia Campineira
de Transporte Coletivo). A empresa teve atuação nas principais
linhas da cidade, sendo inclusive a encerrante da operação dos bondes na
metrópole do interior paulista. Deixou as operações em Campinas em 1988, com
média de 1200 funcionários, e suas linhas foram divididas, após concorrência
pública, entre VCG - Viação Campos Gerais, TUCA - Transportes Urbanos Campinas,
e VBTU - Viação Bonavita de Transporte Urbano.
Jogo de chá inspirou cor dos
ônibus
Devido
ao desenho de um cometa que já fazia parte da pintura da Viação São
Paulo-Santos, sugerindo rapidez no transporte, e também pelo fato de a empresa
já não mais fazer apenas a linha entre a Capital Paulista e o litoral do
Estado, Mascioli decidiu mudar o nome da empresa para Viação Cometa. O curioso
é que a cor padrão da empresa, azul e bege, foram inspiradas por Mascioli num
jogo de porcelana no qual ele e a esposa tomavam os chás da tarde na Europa.
Desde a Viação Jabaquara, o italiano dizia que os ônibus dele teriam a mesma
cor do jogo de chá.
Crescimento e expansão com a
compra de empresas
O
crescimento da Viação Cometa se deu através da compra de empresas de ônibus e
linhas já existentes.
- Em 8
de junho de 1949 incorpora
a Expresso
Bandeirantes Viação S.A, extinguindo este
nome.
- Em 2
de outubro de 1950 compra
a Rápido
Serrano Viação S.A. e mantém o nome para algumas
linhas
- A
partir de 1950 cria linhas novas
com os itinerários "São Paulo - Campinas", "São Paulo -
Jundiaí" e "São Paulo - Sorocaba". No mesmo ano assume
operações urbanas em Campinas, sucedendo a Empresa Sorocabana de
Transportes Coletivos. Operava sob sua própria bandeira.
- Em 8
de dezembro de 1951 cria
a primeira linha interestadual, São Paulo - Rio de Janeiro, pela recém
construída Rodovia Presidente Dutra.
- Em 1953 devido
à concorrência, é obrigada a aumentar a frota da linha "São Paulo -
Rio de Janeiro" e compra 30 ônibus norte-americanos GM Coach modelo
PD-4104 (apelidados de Morubixaba), considerados os mais modernos para a época, por incorporarem
soluções que eram inovações para época, no Brasil, como o motor de 211
cavalos de dois tempos, Detroit Diesel 6-71, carroceria de alumínio, suspensão a ar e ar condicionado.
- Em 1956 adquire
as operações urbanas da Viação Lira, empresa do grupo Caprioli, em
Campinas. Da fusão das linhas já existentes com as novas linhas, surge a
CCTC - Companhia Campineira de Transporte Coletivo.
- Em 1961 inicia
a operação de São Paulo para Curitiba,
capital do Paraná, utilizando na frota
ônibus GM PD-4101 e PD-4103, vulgos Lagartão e Imperial, remanescentes de
uma aquisição de linhas do interior de São Paulo, feita junto à Expresso
Brasileiro de Viação Limitada (EBVL). Na negociação,
foram incluídos os ônibus na transação.
- Em 1964 surgem
os Papo Amarelos, encarroçados pela Ciferal,
com chassi Scania B-75,
surgindo assim a parceria COMETA-SCANIA, que durou por quase meio século.
Dois anos mais tarde, figuram como carros novos na frota da empresa os
Flecha de Prata, com chassi Scania B-76, e os Monoblocos O-326 HL de
primeira geração, oriundos de uma compra de cessão feita junto ao
controlador da antiga Rápido Serrano. Os monoblocos receberam o nome
Flecha Azul. A Cometa comprou mais algumas unidades do O-326, já da
segunda geração, em 1968, operando a linha de Curitiba com estes veículos
de frente reta que lembrava os Monoblocos O-355 mais tarde lançados, porém
com faróis retangulares envolventes.
- Em 1968,
desembarcam no Brasil três chassis Scania com motor traseiro, modelo
BR-110, vindos da Suécia,
para testes em companhias no Brasil. As empresas que testaram o ônibus
foram a Cometa, a Penha, de Curitiba,
na época pertencente à família Piccoli, e a Unida Mansur e
Filhos, de Minas
Gerais. A carroceria era Ciferal Líder.
- A
partir dos anos 70,
a maior parte da frota era de ônibus com carroceria de alumínio.
- Nos anos 80,
a frota total da companhia era composta de ônibus com carroceria em
alumínio. A empresa decide operar apenas em distâncias dentro de um raio
de 600 quilômetros a partir da cidade de São Paulo para melhorar a relação
custo/benefício das viagens para a empresa. A única exceção fica para a
rota CURITIBA - BELO HORIZONTE, operada em cooperação com a coligada
IMPALA AUTO-ÔNIBUS S.A., sendo que a passagem por SP era composta de uma
parada na garagem central para abastecimento e limpeza do ônibus, ou
eventual troca do veículo, caso fosse necessário.
- Em 1983 encerra
suas operações urbanas na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo,
onde operava sob o mesmo nome, Viação Cometa S.A., nas cores verde e azul.
- Em 1988 após
quase 40 anos operando no transporte urbano de Campinas, encerra as
operações da CCTC.
Fabricando os próprios
ônibus
Apesar
de serem veículos mais
caros, a Viação Cometa via vantagens na frota de veículos de alumínio.
Além de a manutenção ser mais fácil, o veículo era mais leve e acabava gerando
uma economia no consumo de combustível e no trem de força, já que o menor peso
provocava menos desgaste dos componentes.
Inicialmente os veículos eram em sua
maioria comprados da General
Motors norte-americana, mas na década
de 1960, com o fim das importações,
imposto pelo governo federal na
intenção de incentivar a expansão da indústria nacional,
acabou-se buscando novas soluções para a renovação da frota.
Em 1959 foram
adquiridos monoblocos O-321 H e HL, com carrocerias em aço, pesadas e inviáveis
para a operação da empresa. Estes acabaram tendo vida curta na companhia, sendo
que no final da década de 1960, não havia praticamente mais desses veículos
operando pela Cometa.
Na
metade da década de 1960, uma encarroçadora de São Paulo, a Striulli, produzia carrocerias em
alumínio que
tinham design inspirados
nos modelos norte-americanos da General Motors (GM) e aqui eram fabricados por
sob licença da montadora americana, e acabou sendo eleita pela Cometa como sua
nova fornecedora de carrocerias, à época. A Cometa teve em sua frota muitos
ônibus desta encarroçadora, montados sob chassis Mercedes-Benz O-326,
e também houve uma exceção de um chassi de monobloco O-321 que necessitou de
encarroçamento e foi construído por esta encarroçadora, recebendo o prefixo
483. Porém os chassis da Mercedes-Benz não ofereciam para a companhia o mesmo
desempenho e relação custo‐benefício
dos ônibus da GM, e acabaram sendo descartados no começo da década
de 1970.
Em 1961, a
companhia adquiriu o primeiro chassi Scania vendido
naquele ano. Começava a parceria COMETA x SCANIA, que se consolidou com a
aquisição dos ônibus Papo Amarelo, de numeração série 800, em 1964. Eram
veículos equipados com o chassi B-75, nacionalizado, com carroceria da Ciferal, outra
nova parceira da Cometa, na época, e era toda construída em duralumínio. O
veículo era impulsionado pelo motor Scania D-10, de aspiração natural, não
turbinado, com potência de 175 cv e tinha suspensão de feixes de molas. Na
subida da Serra do Mar, de tão forte que o motor Scania era, soltava labaredas
gigantes na estrada. Esse é o motivo do nome dela: Cometa. A mecânica dos
ônibus Scania era tão satisfatória para a Cometa que no final da década de 1960
muitos dos ônibus GM ODC, com motorização original Detroit Diesel 4-71
receberam motores e câmbios Scania adaptados.
A
parceria da Cometa com a Ciferal perdurou ao longo de décadas, até que em 1982, a
Ciferal sofreu uma dura quebra, entrando em concordata e interrompendo
bruscamente suas atividades.
Desta
parceria surgiram vários ônibus de sucesso, entre eles os CIFERAL Papo Amarelo, Flecha de Prata, Jumbo B, Jumbo C (Scania
BR-110 Importado da Suécia, carro 2014), Jumbo G (GM
ODC Reencarroçado) Turbo Jumbo (Motor
turboalimentado - Todos estes Jumbos no modelo Ciferal Líder) e finalmente o
Dinossauro, que foi apresentado no Salão do Automóvel de 1972,
encarroçado sob
o chassi BR-115 da Scania, totalmente nacionalizado. Em 1976 a
Scania lançou o chassi BR-116, e a Ciferal também lançou modificações na frente
e traseira do Dinossauro, abandonando elementos como parachoques de alumínio e
vidros traseiros e incorporando traseira e parachoques em fibra de vidro.
Embasado numa legislação de 1979, que permita veículos rodoviários num novo
tamanho de até 13,20 de comprimento, surgiu o Dinossauro II, com seis janelas
laterais, e mais poltronas, ao contrário das versões anteriores.
Em 16
de março de 1983, a
Cometa começa a operar a C.M.A. -
Companhia Manufatureira Auxiliar - e a produzir seus ônibus. Começou a série de
veículos "Flecha Azul",
que foi até o Flecha Azul VIII. A linha tinha os mesmos traços do Dinossauro,
porém com pequenas alterações estéticas interna/externamente, bem como
redesenhadas as estruturas da carroceria.
Em 1984,
surge o primeiro Flecha Azul Automático, prefixo 5220, com chassi BR-116 e caixa
Scania automática, importada da Suécia. O sucesso na operação deste veículo
resultou no surgimento, ainda no final de 1984, da série 53, denominada Flecha
Azul Automático.
Em 1985,
surge o Flecha Azul II, com a pintura original que foi mantida inalterada pela
empresa até 2003. Recebeu acréscimo de 20 cm em sua altura total e na altura do
para-brisa, e incorporou nova disposição das poltronas, de modo que nenhuma
destas ficasse alojada frente às colunas das janelas, para que os passageiros
em sua totalidade pudessem desfrutar de boa visão para fora do veículo.
No
ano de 1987, a
Cometa utilizando os chassis Scania K-112 C passa a testar o Intercooler, que
então seria oferecido ao mercado como equipamento opcional.[nem existia pra
bus]
Após lançado oficialmente, o chassi passou a ser o Scania K-112 CL, tendo na Cometa o Intercooler como equipamento em todos os carros zero km. Com o novo chassi, o Flecha Azul recebeu então nova traseira, com aumento de 3 para 4 lanternas em cada lado, luzes de ré, novas lanternas sinalizadoras de direção na parte frontal e nas laterais, e novas lanternas "sinaleiras" superiores, na parte frontal e traseira do veículo.
Em 1990, o Flecha Azul incorpora o novo chassi K-113 da Scania. A posição da alavanca de câmbio passa a ser mais afastada do painel, sendo que a alavanca pode ser mantida em posição reta, ao contrário da alavanca do chassi K-112, que era curvada. Os bancos passam a ser de couro no encosto e courvin preto nas laterais e traseiras, e o ônibus recebe novos acabamentos internos, adotando o carpete cinza escuro como revestimento interno. Dois carros, 6311 e 6313, foram equipados diferenciadamente com itens até então inéditos para a companhia. O carro 6311 era o primeiro Flecha Azul a testar as rodas de alumínio para pneus com câmara, da Alcoa, e o carro 6313, além deste opcional, também era equipado com câmbio de 10 marchas similar ao do caminhão Scania, e por isso foi apelidado de 'CARRETA', pelos motoristas da companhia.
Após lançado oficialmente, o chassi passou a ser o Scania K-112 CL, tendo na Cometa o Intercooler como equipamento em todos os carros zero km. Com o novo chassi, o Flecha Azul recebeu então nova traseira, com aumento de 3 para 4 lanternas em cada lado, luzes de ré, novas lanternas sinalizadoras de direção na parte frontal e nas laterais, e novas lanternas "sinaleiras" superiores, na parte frontal e traseira do veículo.
Em 1990, o Flecha Azul incorpora o novo chassi K-113 da Scania. A posição da alavanca de câmbio passa a ser mais afastada do painel, sendo que a alavanca pode ser mantida em posição reta, ao contrário da alavanca do chassi K-112, que era curvada. Os bancos passam a ser de couro no encosto e courvin preto nas laterais e traseiras, e o ônibus recebe novos acabamentos internos, adotando o carpete cinza escuro como revestimento interno. Dois carros, 6311 e 6313, foram equipados diferenciadamente com itens até então inéditos para a companhia. O carro 6311 era o primeiro Flecha Azul a testar as rodas de alumínio para pneus com câmara, da Alcoa, e o carro 6313, além deste opcional, também era equipado com câmbio de 10 marchas similar ao do caminhão Scania, e por isso foi apelidado de 'CARRETA', pelos motoristas da companhia.
Em 1993, um
outro Flecha Azul II saiu da manufatureira com um mais uma particularidade
inédita à Cometa, e desta vez, ao Brasil. O carro 6613, que fazia as linhas de
FRANCA e CAMPINAS, era equipado com a caixa de câmbio eletro-pneumática Scania
GR801CS, equipamento de série na Suécia, mais conhecido como Comfort
Shift. A intenção era testar o equipamento em terras brasileiras, e nada
melhor do que o maior parceiro da Scania, para executar este procedimento. O
equipamento veio a ser disponibilizado oficialmente pela Scania na linha 1996.
Em 1995 é
apresentado o Flecha Azul IV, que mantém os itens do Flecha Azul III, e
incorpora as rodas de alumínio para pneus com câmara, da Alcoa, na época um dos
modelos mais caros de rodas em alumínio comercializados no Brasil. Em dezembro
de 1995, o Flecha Azul passa a contar com um vidro inferior na porta, para
auxiliar o motorista nas operações de estacionamento, com melhor visibilidade da
calçada ou da plataforma.
Em 1996,
surgem o Flecha Azul V, incorporando as inovações do Flecha Azul IV em sua
última série. De carona, vem a série
Flecha Azul VI Leito, com ar condicionado ecológico da Thermo King, o Thermo King Super D-3, de 110.000 btus, com controle eletrônico de temperatura. Foram 10 carros equipados com este ar, do carro 9000 ao 9009. A segunda versão, denominada Flecha Azul VI B leito, teve 15 carros, sendo numerados de 9010 a 9025, sendo que o último carro fabricado em 1996 foi o 9016. Em 1997 foram produzidos os carros 9017 a 9025. O ar condicionado do modelo VI B era o Thermo King LRT, com controle digital, de 110.000 btus.
Flecha Azul VI Leito, com ar condicionado ecológico da Thermo King, o Thermo King Super D-3, de 110.000 btus, com controle eletrônico de temperatura. Foram 10 carros equipados com este ar, do carro 9000 ao 9009. A segunda versão, denominada Flecha Azul VI B leito, teve 15 carros, sendo numerados de 9010 a 9025, sendo que o último carro fabricado em 1996 foi o 9016. Em 1997 foram produzidos os carros 9017 a 9025. O ar condicionado do modelo VI B era o Thermo King LRT, com controle digital, de 110.000 btus.
Ainda
em 1996, surge a série Flecha Azul VII, a partir do carro 7119, com uma
inovação: as novas poltronas de pistão à gás, com braços móveis, que eram
fornecidas por outro antigo parceiro, a companhia Teperman de Estofamentos,
esta por sua vez adquirida pela multinacional Grammer.
Em 1998,
aproximava-se o lançamento dos chassis de ônibus série 4 da Scania.
Paralelamente à produção dos Flecha Azul com o estoque de chassis K-113 CL
existentes, na época numerados com série 73xx, a Cometa produziu um modelo
Flecha Azul VIII, que ganhou o prefixo 7500.
O chassi deste ônibus era um K-124 IB 4x2, com motor de 360 cv, e seria utilizado para testes do novo produto que a Scania estaria em breve lançando, bem como a CMA adequar o Flecha Azul ao novo modelo de chassis.Neste novo modelo foram incorporadas mudanças como novo painel, seguindo os padrões da Scania, nova disposição das grades de ventilação na lateral esquerda, em função do radiador deslocado da traseira para a lateral, e a tampa traseira fechada, sem grades ou entradas de ar.
Em 1999, a CMA produz seus três últimos Flecha Azul, sob os prefixos 7455, 7500 e 7501, respectivamente um K-113 CL 360, o último chassi com motor equipamento com injeção mecânica diesel, e dois K-124 IB 420, com câmbio automatizado Scania Opticruise. Por muitos anos, o 7500/01 foram os únicos ônibus no Brasil a ter este câmbio, e até hoje é o ônibus brasileiro com melhor relação peso‐potência e rendimento em cruzeiro e serras, por ter a carroceria extremamente leve e potência adicional.
O chassi deste ônibus era um K-124 IB 4x2, com motor de 360 cv, e seria utilizado para testes do novo produto que a Scania estaria em breve lançando, bem como a CMA adequar o Flecha Azul ao novo modelo de chassis.Neste novo modelo foram incorporadas mudanças como novo painel, seguindo os padrões da Scania, nova disposição das grades de ventilação na lateral esquerda, em função do radiador deslocado da traseira para a lateral, e a tampa traseira fechada, sem grades ou entradas de ar.
Em 1999, a CMA produz seus três últimos Flecha Azul, sob os prefixos 7455, 7500 e 7501, respectivamente um K-113 CL 360, o último chassi com motor equipamento com injeção mecânica diesel, e dois K-124 IB 420, com câmbio automatizado Scania Opticruise. Por muitos anos, o 7500/01 foram os únicos ônibus no Brasil a ter este câmbio, e até hoje é o ônibus brasileiro com melhor relação peso‐potência e rendimento em cruzeiro e serras, por ter a carroceria extremamente leve e potência adicional.
Em 2000, a
CMA lançou outro modelo diferente da família Flecha Azul, sem o camelo
dianteiro (a "caída" do teto
na frente) e equipado com 3 eixos. O desenho do veículo rompia totalmente
com o padrão americano herdado dos GM PD-4104 que os Dinossauro e Flecha Azul
tinham, porém não abandonava o padrão de chapas rebitadas lateralmente. Embora
não usasse mais chapas frisadas, o veículo tinha outras características da CMA
e da Cometa, e era pintado nas cores azul metálico e dourado, ostentando um
desenho de um Cometa estilizado na lateral. O modelo era o CMA-Cometa,
posteriormente apelidado dentro da empresa de "Estrelão". O veículo
fez sua viagem inagural em 29 de abril de 2000, no horário das 6h, com destino
a Franca, interior de SP.
Em 2001,
após saída de um dos herdeiros do Major Tito Mascioli da sociedade da empresa,
a companhia acabou sendo adquirida pelo grupo JCA, controlador de empresas
como Auto Viação Catarinense, Rápido Ribeirão Preto, Auto Viação 1001, Expresso Do Sul,
entre outras empresas. A partir desta fase transitória de comando, a empresa
passou a adquirir carrocerias da Marcopolo, um
dos mais tradicionais fabricantes de carrocerias,
sendo que a CMA continuou operando até o primeiro semestre de [2002], para
concluir a produção dos Estrelões, cujos chassis já se encontravam aguardando
encarroçamento. Como a encarroçadora não havia sido incluída na negociação,
continuou fornecendo apenas peças de reposição.
O
fornecimento de chassis também foi alterado, havendo quebra da parceria de
quase 40 anos de exclusividade com a Scania. Foram adquiridos na ocasião
chassis Mercedes Benz O-500 R; Mercedes Benz O-400 RSD (para os Double
Deckers); Chassis [Volvo] B-10 R (Duas
unidades, que foram encarroçadas pela Irizar; hoje os ônibus encontram-se com a Catarinense), e
Scania K-124 IB 8x2 (também para os
Double Deckers). Nos anos seguintes, as aquisições se resumem a: 2003,
comprados chassis Scania para convencionais, Leito e Double Deckers; 2004,
chassis Scania para executivos; 2005, chassis Scania para executivos e
convencionais; 2006, chassis Mercedes O-500 RS para convencionais e executivos
e Volvo B-12 R para executivos e executivos/leitos (Double Class).
No mesmo ano também foram adquiridos 8 chassis Mercedes Benz LO-915, encarroçados pela Marcopolo, para operação na linha Circular de Jundiaí–São Paulo (sem paradas em terminais rodoviários); 2007, chassis Mercedes Benz O-500 RS e RSD para convencionais, executivos, executivos/leitos e leitos. Destes carros 2007, um chassi em especial é o veículo número 350 000, produzido pela Daimler [Chrysler] do Brasil (Mercedes-Benz). Em 2010, a Cometa passou a padronizar totalmente a frota, a Cometa passou a adquirir por padrão carrocerias da Marcopolo, baseados na linha G7. As compras de carrocerias unificaram-se na linha rodoviária, com o Marcopolo Senior, o Paradiso 1050 e o Paradiso 1200. Em Outubro de 2014, foram adquiridos os primeiros Paradiso G7 1800 DD, de 4 eixos, encarroçados no chassi Scania K-440 8x2.
No mesmo ano também foram adquiridos 8 chassis Mercedes Benz LO-915, encarroçados pela Marcopolo, para operação na linha Circular de Jundiaí–São Paulo (sem paradas em terminais rodoviários); 2007, chassis Mercedes Benz O-500 RS e RSD para convencionais, executivos, executivos/leitos e leitos. Destes carros 2007, um chassi em especial é o veículo número 350 000, produzido pela Daimler [Chrysler] do Brasil (Mercedes-Benz). Em 2010, a Cometa passou a padronizar totalmente a frota, a Cometa passou a adquirir por padrão carrocerias da Marcopolo, baseados na linha G7. As compras de carrocerias unificaram-se na linha rodoviária, com o Marcopolo Senior, o Paradiso 1050 e o Paradiso 1200. Em Outubro de 2014, foram adquiridos os primeiros Paradiso G7 1800 DD, de 4 eixos, encarroçados no chassi Scania K-440 8x2.
Uma nova Cometa
Após
a aquisição da empresa pelo grupo JCA, toda a companhia foi praticamente
redesenhada e renovada. A nova programação visual, apresentada em dezembro
de 2002, é
de autoria da arquiteta Gabriela de Toledo Martins, do escritório de
arquitetura Missemota Arq'Design, de São Paulo. O projeto busca a manutenção
das cores, abandonando os tons pastéis, e passando a ser em cores vivas. A
proposta apresenta uma foto do Cometa Halle Bopp voando no espaço, delimitado
por uma faixa amarela ouro, que representa a luz solar. Após esta faixa, podem
ser vistos um fundo azul escuro metálico, com desenhos de um mapa
astral, na cor azul clara
opaca. A grafia do logotipo Cometa também foi renovada, abandonando as palavras
‘Viação’ e S.A., enfatizando somente o nome ‘Cometa’, que é autossubstantivo da
empresa. Uma simbologia utilizada no projeto, é a foto do Cometa voando para o
alto, como sinal de ascensão.
Em
setembro de 2002 teve início a reforma dos ônibus de três eixos CMA-Cometa, que
receberam nova pintura e novo interior, começando a rodar em dezembro do mesmo
ano.
Em 2003 a
linha São Paulo–Rio de Janeiro é transferida para uma empresa que, embora não
faça parte oficialmente do grupo JCA, utiliza toda a sua estrutura operacional,
a Expresso do Sul S.A. e Viação 1001. Simultaneamente a esta transferência de
controle da linha, foram transferidos parte do pessoal e parte da frota, sendo
que os carros transferidos tiveram o nome ‘Cometa’ da frente dos ônibus e do
teto removidos, permanecendo com a pintura original da Viação Cometa S.A.,
porém com as inscrições ‘Expresso do Sul’ nas laterais e traseiras do ônibus, e
o nome ‘Cometa’ adesivado no teto do ônibus.
Em
janeiro de 2003, começava a rodar o novo serviço da Companhia: 'Double Decker'
(ou duplo piso). Consiste de um veículo, de dois pisos, que abriga duas
classes: Leito, na parte inferior do carro, com seis poltronas do tipo leito, e
na parte superior do carro, uma classe executiva. As classes são separadas por
divisórias entre as fileiras de banco delimitadoras, e o serviço executivo
conta com monitores de TV, onde os passageiros podem assistir filmes durante as
viagens. No serviço DD os passageiros do executivo, igualmente ao leito tem
direito a travesseiro e cobertor, para se acomodarem durante seu translado até
o destino desejado.
Em 2004,
foi a vez da reforma dos tradicionais Flecha Azul, que ganharam modificações
frontais e traseira, com a nova proposta visual. No interior, as poltronas em
couro legítimo vermelhas foram reformadas e substituídas por poltronas em tecido
azul. Também passaram por reforma os ônibus da Expresso do Sul, que ganharam
comunicação visual própria, em cores metálicas, lembrando muito as cores dos
antigos CMA-Cometa. Os ônibus da Expresso do Sul tiveram retiradas 4 poltronas
de seu interior, passando a ficar com 42 lugares, e com isso houve um aumento
do espaçamento entre os assentos, dando mais conforto aos passageiros.
Em 2005, a
companhia incorpora as linhas interestaduais com partida em São Paulo, da
Viação Resendense Ltda, chegando até cidades como Caxambu e São Lourenço, em
MG. Nesta negociação foram transferidas somente as linhas e parte do pessoal,
ficando a frota em posse do antigo controlador das linhas.
Em
agosto de 2006,
seguindo uma determinação da Artesp, começaram a ser pintados os
ônibus que operariam fretamento no estado de SP. Com uma pintura mais
simplificada, mesclavam a cor prata, já existente nos ônibus, uma grande faixa
azul, e uma pequena faixa amarela, destacando o logotipo Cometa e a foto do
Cometa Hale Bopp na traseira do veículo. No mesmo ano, o conceito de duas
classes, anteriormente chamado de double decker é reformulado
e passa a ser denominado double service,
consistindo de um ônibus de piso único com classe leito na parte frontal do carro e classe executiva na parte posterior do carro.No dia 3 de Julho de 2008, foi divulgada oficialmente pela empresa o fim dos então últimos Flecha Azul com pintura e interior originais, fiéis à antiga gestão da Companhia. Os demais veículos deste tipo haviam passado por reforma, cujo processo iniciou-se em 2004, e os originais citados ainda resistiam bravamente a esta fase decorrente da transição da antiga Viação Cometa S.A. para a nova Cometa. Neste episódio, destaca-se a retirada definitiva de circulação dos nove últimos Flecha Azul originais: EVC-7060, EVC-7064,EVC-7080, EVC-7158, EVC-7160, EVC-7163, GDT-7184, GDT-7185 e CST - 7199
Desde o ano de 2009 a empresa assumiu as linhas da Baixada Santista antes operadas pela Expresso Brasileiro que ficou apenas com linhas ligando os estados de SP e RJ.
consistindo de um ônibus de piso único com classe leito na parte frontal do carro e classe executiva na parte posterior do carro.No dia 3 de Julho de 2008, foi divulgada oficialmente pela empresa o fim dos então últimos Flecha Azul com pintura e interior originais, fiéis à antiga gestão da Companhia. Os demais veículos deste tipo haviam passado por reforma, cujo processo iniciou-se em 2004, e os originais citados ainda resistiam bravamente a esta fase decorrente da transição da antiga Viação Cometa S.A. para a nova Cometa. Neste episódio, destaca-se a retirada definitiva de circulação dos nove últimos Flecha Azul originais: EVC-7060, EVC-7064,EVC-7080, EVC-7158, EVC-7160, EVC-7163, GDT-7184, GDT-7185 e CST - 7199
Desde o ano de 2009 a empresa assumiu as linhas da Baixada Santista antes operadas pela Expresso Brasileiro que ficou apenas com linhas ligando os estados de SP e RJ.
CMA Pós-Cometa
Permanecendo
sob o controle do antigo diretor administrativo da Viação Cometa S.A., na
antiga gestão, a CMA — Companhia Manufatureira Auxiliar fez uma tentativa de
ingressar no mercado aberto de carrocerias para ônibus. Em 2003 foi produzido
um ônibus, sob chassi Volkswagen 17.240 OT, para a Breda Turismo, de SP. A
carroceria era em duralumínio, porém tinha chapas
coladas, sem rebites, e rompia totalmente com o estilo de carrocerias que
sempre foram produzidas. Os conjuntos ópticos do veículo eram emprestados de
dois modelos de automóveis. O interior do veículo possuía poltronas em tecido,
e nem de longe assemelhava-se a um ônibus produzido pela encarroçadora
anteriormente para a Viação Cometa S.A.
A
encarroçadora trabalhou de 2002 até o último dia, 17 de junho de 2009,
fornecendo peças e componentes de reposição para os ônibus Flecha Azul e
CMA-Cometa, em função de legislação que obriga um fabricante de veículos a
fornecer peças de reposição por 10 anos subsequentes ao encerramento da
produção. A partir do dia 18 de junho de 2009 a Viação Cometa S.A. passou a ser
responsável pelo fornecimento de peças para os veículos de sua propriedade e os
já comercializados para terceiros, sendo que foram transferidas para suas instalações
os gabaritos, ferramentas e maquinários para tal atividade.Em 2011 parte dos
Cometas CMA foram vendidos para outras empresas sem ser do grupo JCA.
Frota
A
frota da Viação Cometa integra, dentre outros, os seguintes modelos de ônibus
- Busscar
Vissta Buss 360 Elegance / Mercedes-Benz O-500RSD
- Marcopolo
Paradiso G6 1200 / Mercedes-Benz O-400RSE
- Marcopolo
Paradiso G6 1800DD / Mercedes Benz O-400RSD
- Marcopolo
Paradiso G6 1200 / Mercedes-Benz O-500R
- Marcopolo
Paradiso G6 1200 / Mercedes-Benz O-500RS
- Marcopolo
Paradiso G6 1200 / Mercedes-Benz O-500RSD
- Marcopolo
Paradiso G6 1200 / Scania K124 360
- Marcopolo
Paradiso G6 1200 / Scania K380
- Marcopolo
Paradiso G6 1200 / Volvo B12R
- Marcopolo
Paradiso G7 1050 / Mercedes-Benz O-500RS
- Marcopolo
Paradiso G7 1050 / Mercedes-Benz O-500RS Euro 5
- Marcopolo
Paradiso G7 1050 / Scania K340
- Marcopolo
Paradiso G7 1200 / Scania K380
- Marcopolo
Paradiso G7 1200 / Mercedes-Benz O-500RS
- Marcopolo
Paradiso G7 1200 / Mercedes-Benz O-500RS Euro 5
- Marcopolo
Paradiso G7 1200 / Mercedes-Benz O-500RSD
- Marcopolo
Paradiso G7 1200 / Mercedes-Benz O-500RSD Euro 5
- Marcopolo
Paradiso G7 1200 / Scania K400IB
- Marcopolo
Paradiso G7 1800DD / Scania K440IB
- Neobus
New Road N10 360 / Mercedes-Benz O-500RS Euro 5
- Neobus
New Road N10 380 / Mercedes-Benz O-500RSD Euro 5
Itinerários
Origem
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Destinos
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São Paulo (Barra Funda) - SP
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São Paulo (Jabaquara) - SP
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São Paulo (Tietê) - SP
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Belo Horizonte -
MG
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Campinas -
SP
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Curitiba -
PR
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Juiz de Fora -
MG
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Poços de Caldas -
MG
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Santos -
SP
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Rio de Janeiro -
RJ
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Cometa na Mídia Televisiva e
Publicitária
Várias
foram as vezes que ônibus da Viação Cometa foram utilizados em gravações de
programas de teledramaturgia ou comerciais para TV. Destes, podemos destacar
alguns:
- Seriado
Vigilante Rodoviário, Década de 1960;
- Novela
Deus nos Acuda, TV Globo, 1992;
- Filme
Central do Brasil, 1998
- Comercial
C&A, 2003;
- Comercial
VW CrossFox, 2005;
- Comercial
Citroën C4 Pallas, 2008;
- Comercial
do Governo Federal (Ministério da Saúde), 2010
- Comercial
das viagens dos idosos pelo governo
- Comercial
da operadora de telefonia celular Vivo
- Comercial
da Master Card, 2012
Fonte: https://pt.wikipedia.org