domingo, 4 de outubro de 2020

História da medicina do trabalho


Bernardino Ramazzini, médico italiano nascido em Carpi, em 1633, é considerado o pai da Medicina do Trabalho (MT) pela contribuição do livro As Doenças dos Trabalhadores, publicado em 1700 e traduzido para o português pelo Dr. Raimundo Estrela. Nele, o autor relaciona 54 profissões e descreve os principais problemas de saúde apresentados pelos trabalhadores, chamando a atenção para a necessidade de os médicos conhecerem a ocupação atual e pregressa de seus pacientes ao fazer o diagnóstico correto e adotar os procedimentos adequados.
A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII, desencadeou transformações radicais na forma de produzir e de viver das pessoas e, consequentemente, deu novo impulso à MT. Desde então, acompanhando as mudanças e exigências dos processos produtivos e dos movimentos sociais, suas práticas têm se transformado, incorporando novos enfoques e instrumentos de trabalho, em uma perspectiva interdisciplinar, delimitando o campo da Saúde Ocupacional e, mais recentemente, da Saúde dos Trabalhadores.
No artigo Da Medicina do Trabalho à Saúde do Trabalhador (1991), o Dr. René Mendes e a
Dra. Elizabeth Dias falam sobre a evolução dos conceitos e práticas da especialidade
desde sua criação, passando pelo primeiro registro de serviço de MT no mundo, em 1830, com a iniciativa do empresário do setor têxtil Robert Dernham, que, na época da Revolução Industrial inglesa, colocou seu médico pessoal dentro da fábrica para verificar o efeito do trabalho sobre as pessoas e estabelecer as formas de prevenção.
Esse modelo se expandiu rapidamente por outros países, paralelamente ao processo de
industrialização. A preocupação em prover serviços médicos aos trabalhadores começa a
se refletir no cenário internacional. Entre outros fatores, a grande importância da proteção à saúde dos trabalhadores motivou a criação de duas grandes organizações em âmbito mundial: a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1919, e a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948. Juntos, esses dois órgãos estabeleceram, em 1950, o objetivo da Saúde Ocupacional: adaptar o trabalho ao homem e cada homem à sua atividade.
Mais recentemente, em 1995, o conceito de “Saúde Ocupacional” ou “Saúde no Trabalho” foi revisto e ampliado pelo Comitê Misto OIT-OMS, tendo sido enunciado nos seguintes termos:
“O principal foco da Saúde no Trabalho deve estar direcionado para três objetivos:
  • A manutenção e promoção da saúde dos trabalhadores e de sua capacidade de trabalho;
  • O melhoramento das condições de trabalho, para que elas sejam compatíveis com a saúde e a segurança;
  • O desenvolvimento de culturas empresariais e de organizações de trabalho que contribuam com a saúde e segurança e promovam um clima social positivo, favorecendo a melhoria da produtividade das empresas. O conceito de cultura empresarial, neste contexto, refere-se a sistemas de valores adotados por uma empresa específica. Na prática, ele se reflete pelos sistemas e métodos de gestão, nas políticas de pessoal, nas políticas de participação, nas políticas de capacitação e treinamento e na gestão da qualidade.”

História brasileira

No Brasil, em 1921, foi criada a Inspeção do Trabalho, circunscrita ao Rio de Janeiro. Com a reforma constitucional de 1926, estabeleceu-se a competência da União para legislar sobre o assunto. E em 1931, durante o governo Getúlio Vargas, foi criado o Departamento Nacional do Trabalho, com a função de fiscalizar o cumprimento de leis sobre acidentes laborais, jornada, férias, organização sindical e trabalho de mulheres e menores. Um ano depois, foram criadas as inspetorias regionais nos estados da federação, posteriormente transformadas em Delegacias Regionais do Trabalho.
A obrigatoriedade de comunicação de acidentes dessa natureza à autoridade policial foi estabelecida por decreto, em 1934, pelo Departamento Nacional do Trabalho, que também previa a imposição de multas administrativas. Decretos-lei de 1940, por exemplo, definiam a competência do Ministério da Agricultura para fiscalizar e estabelecer normas de trabalho nas minas.
O crescimento das indústrias resultou no aumento do número de trabalhadores urbanos,
o que, consequentemente, trouxe novas preocupações para o governo brasileiro. É nesse cenário que surge no país, em 1943, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, com ela, as primeiras referências à higiene e segurança no trabalho.
Na década de 1940, também emergem as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas), organizadas pelas empresas. A Portaria do Ministério do Trabalho que criou as Cipas foi estruturada pela Associação Brasileira de Medicina do Trabalho e é considerada uma das medidas mais efetivas no contexto das ações para prevenção dos acidentes do trabalho. As primeiras comissões trouxeram bons resultados e incentivaram a realização de congressos sobre prevenção de acidentes. Os médicos passaram a se dedicar mais às doenças específicas dos trabalhadores, principalmente àquelas que atingiam um grupo maior na época, como era o caso da intoxicação por chumbo. Tal preocupação obrigou os médicos a aprimorar seus estudos e as empresas a investir na Saúde Ocupacional.
Em 1947, a OIT adota a Convenção nº 81, que estabelece que cada membro da organização deve ter um sistema de inspeção do trabalho nos estabelecimentos industriais e comerciais. A experiência dos países industrializados transformou-se na Recomendação nº 112, de 1959, estabelecida pela OIT, que tratava dos “Serviços de Medicina do Trabalho”. Posteriormente, ela foi substituída pela Convenção nº 161 da OIT, de 1985, e sua respectiva Recomendação, de nº 171.
No Brasil, esse desenvolvimento ocorreu tardiamente e reproduziu o processo dos países
do Primeiro Mundo. No campo das instituições, destaca-se também a criação da Fundacentro (1966), versão nacional dos modelos de institutos desenvolvidos no exterior a partir da década de 1950.
No fim da década de 1960, a MT já contava com uma legislação específica, o que melhorou a fiscalização. O setor estava se ampliando, e os médicos brasileiros relacionados à área que compareciam aos congressos internacionais sentiram a necessidade de uma associação onde pudessem se reunir para atualizar e trocar conhecimentos. É nesse cenário que surge, em 26 de março de 1968, por iniciativa do médico Oswaldo Paulino, a Associação Nacional de Medicina do Trabalho [link Conheça a Anamt].
Formalmente, a MT foi reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2003, por meio da resolução CFM 1643.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Brigada de incêndio


Independente do ramo de atividade, todas as empresas estão sujeitas à emergências, como incêndios. Obviamente, há setores produtivos em que o risco de incêndio é maior, não é nem necessário discutir que um posto de combustíveis apresenta muito maior risco de incêndios que um escritório de advocacia.
Contudo, por menor que seja o risco de incêndios, as ações preventivas são importantíssimas, pois até empresas com atividades das mais pacatas e burocráticas possíveis estão sujeitas aos incêndios. Para isso existe a brigada de incêndios, que é o tema do nosso artigo de hoje.

O que é a brigada de incêndio?

brigada de incêndio é um grupo formado por funcionários da empresa, que voluntariamente se credenciam a participar das ações de combate a incêndio promovidas pela organização.
A brigada de incêndio é responsável pela coordenação da evacuação da edificação em casos de incêndios e outros acidentes, ela também é responsável pelas ações de prevenção, como por exemplo a checagem dos extintores, saídas de emergência e afins.
Uma das funções da brigada de incêndio é o treinamento de toda a empresa para casos de evacuação, assim, em conjunto com a CIPA, ela deve promover o treinamento de evacuação padrão para qualquer sinal de fogo não controlado.

Como é formada a brigada de incêndio?

Cada estado possui uma legislação específica para a brigada de incêndio, apesar de o estabelecimento do grupo ser regulamentado a nível nacional.
Em geral, o grupo formador da brigada de incêndio deve ser composto por colaboradores fixos da empresa que se voluntariam ao mandato de brigadista. O funcionário deve ter a maior parte de sua rotina de trabalho executada dentro das instalações da empresa para que possa exercer suas habilidades em caso de acidente.
O número de brigadistas será estabelecido pela legislação específica de cada estado, portanto a empresa deve consultar, caso esteja obrigada a instaurar uma brigada de incêndio.
Há também uma hierarquia estabelecida para os integrantes da brigada de incêndio. Ela é composta em nível crescente de autoridade por:
  • Brigadistas (membros capacitados para a prevenção e combate a incêndios, bem como para a prestação de primeiros socorros),
  • Líder (responsável pela coordenação dos brigadistas de um determinado setor),
  • Chefe (coordenador dos brigadistas de uma determinada edificação),
  • Coordenador geral (responsável pela coordenação do trabalho de todos os brigadistas em uma planta complexa com vários edifícios).
Os brigadistas devem receber um treinamento de no mínimo 12 horas, sendo que ao menos quatro dessas horas devem ser utilizadas para atividades práticas

Quem pode dar treinamento para brigada de incêndio?

O profissional que deseja atuar na formação da equipe brigadista deve ser formado em higiene, segurança e medicina do trabalho, além de necessitar ser cadastrado no ministério do trabalho para a execução dessa atividade.
No caso de atividades com alto risco de incêndios, o profissional que formará os brigadistas deve ser formado em engenharia de segurança do trabalho ou ter graduação em qualquer curso superior acrescida de um curso de 100 horas para treinamento em primeiros socorros e mais 400 horas para prevenção e combate a incêndios.

Existem critérios que proíbam a participação na brigada de incêndio?

Para compor a equipe brigadista, o profissional deve permanecer a maior parte de seu expediente dentro das instalações da empresa, possuir boas condições físicas, conhecer bem o local, ser legalmente responsável e possuir alfabetização.
Dos critérios anteriormente citados, o único impeditivo é quanto à responsabilidade legal, ou seja, pessoas menores de 18 anos ou com alguma deficiência que a impossibilite de ser legalmente responsabilizada por seus atos.
Os demais critérios devem ser preferencialmente preenchidos, porém, caso não haja candidatos suficientes, devem ser escolhidos aqueles que melhor se encaixarem nas exigências.

Quais as principais ações da brigada de incêndio?

A brigada de incêndio deve principalmente:
– Promover o treinamento esporádico de toda a equipe de trabalho para evacuações de emergência;
– Atuar em conjunto com a CIPA na fiscalização interna das instalações e equipamentos de segurança;
– Atuar em conjunto com a CIPA na fiscalização de situações que possam elevar o risco de incêndios, como por exemplo as instalações elétricas irregulares;
A brigada de incêndio também deve estar pronta para atuar na evacuação e na prestação dos primeiros socorros às possíveis vítimas de algum acidente.

Quais empresas precisam ter brigada de incêndio obrigatoriamente?

De acordo com a NR-23 as empresas que estão obrigadas a ter brigada de incêndio são aquelas que possuem mais de 20 colaboradores. Contudo, a NR-23 não determina quantas pessoas serão empregadas em cada tipo de empresa, o cálculo fica a critério da legislação estadual.
É importante destacar que, diferentemente dos funcionários que integram a CIPA, os membros da brigada de incêndio não possuem estabilidade no emprego em função do cago de brigadista.

Como a ISO 9001 e a OHSAS 18001/ISO 45001 ajudam a brigada de incêndio?

ISO 9001 tem em sua composição uma forte determinação em relação à gestão de riscos e o risco de incêndios e tragédias afins é um dos mais graves, uma vez que pode atingir não apenas a organização mas também as pessoas que a compõem.
A ISO 9001 estabelecerá procedimentos de verificação e medição do risco inerente às atividades operacionais da empresa, permitindo que ela trabalhe para minimizá-los, quando sua mitigação não for possível.
Já a OHSAS 18001, que recentemente foi convertida para ISO 45001 irá atuar ativamente tanto na formação dos brigadistas quanto na gestão do trabalho da brigada, uma vez que a norma é específica para a saúde e segurança do trabalho.
Desse modo, muito mais ações de efetividade muito além daquelas previstas em lei serão aplicadas, permitindo à empresa a execução de uma operação mais segura para seus funcionários e também para seus ativos contidos físicos.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Fontes de energia naturais


Embora ainda não esteja em franca utilização no Brasil, energia solar é a matriz energética mais limpa da qual temos conhecimento.
Oriundo da própria natureza, esse tipo de recurso pode ser aproveitado de várias formas e resultar em grande economia para empresas, indústrias e residências e ainda valoriza muito o imóvel.
Muitas indústrias instalam na parte superior de suas edificações painéis de energia fotovoltaica, que servem para captação de luz e conversão em energia.
Para, assim, ajudar na realização de trabalhos e produção. Veja algumas das vantagens de usar painéis de energia solar em seu negócio ou casa:
  • Economiza dinheiro;
  • Exige pouca manutenção;
  • Possui fácil instalação;
  • Minimiza impactos ambientais.

Trabalhando com energia solar

Para trabalhar com energia solar é preciso fazer cursos de especialização, existe o curso de energia solar fotovoltaica. O treinamento tem curta duração e, após a conclusão, a pessoa é certificada, estando, desse modo, apta para trabalhar com instalação.
É importante buscar a ajuda desses profissionais antes de adquirir um painel solar. Esses painéis precisam atender a certificação do INMETRO e outras certificações internacionais.
Cada painel solar possui capacidades diferentes de absorção de energia e possuem valores variados. é importante o serviço de consultoria de um profissional que possa calcular a quantidade necessária que atenda à necessidade de seu negócio ou residência, de acordo com o tamanho do ambiente.
A energia eólica também é uma opção de energia pouco utilizado no Brasil. De modo geral, é produzida por meio de aerogeradores, moinhos de vento para produzir energia mecânica ou velas para impulsionar veleiros.
Existem muitas formas de produzir energia de origem natural, com baixo impacto ambiental. Muitos países como a Holanda, por exemplo, usam muito aerogeradores para ajudar na realização dos trabalhos e melhorar a economia do país.
A Europa, de modo geral, busca utilizar geradores de energia naturais como apoio econômico, principalmente para grandes empresas. A energia no Brasil têm sofrido reajustes constantemente e isso tem custado pesado no bolso do brasileiro.
Investir em placas de energia fotovoltaica feitos com materiais de alta qualidade e internacionalmente certificadas, pode gerar um ônus inicial.
Entretanto, esse valor se pagará com a economia gerada, que será resultado do uso de energia solar nas residências, substituindo aos poucos a energia fornecida por hidroelétricas ou termoelétricas.
Buscar soluções para diminuir o impacto ambiental é benéfico não só para quem o faz mas também para a natureza.

Não deixe de lado a segurança

Mas energia solar não é o único tipo que emana da natureza. Outra energia da natureza é o raio, consistindo em um fenômenos que ocorre quando as nuvens acumulam certa quantidade de carga positiva e negativa.
Quando alguns desses raios afetam a superfície terrestre podem causar danos e o ideal é estar protegido nesses momentos.
O melhor a fazer, principalmente para grandes construções, é adquirir e instalar um SPDA (Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas), popularmente conhecido como para raio.
A finalidade do para raio é conduzir a energia do raio, desde o ponto que ele atinge a edificação até o aterramento, da maneira mais rápida e segura possível.
Ser atingido por um raio, na grande maioria dos casos, pode levar a morte, são raras as situações em que uma pessoa sobrevive.
Então, quando as quedas de raio começarem, é recomendado que não permaneçam nas ruas, fique longe de árvores, se abrigando em prédios que possuam um recurso de segurança;
A maioria das construções possui para raio, pois trata-se de um processo obrigatório por lei, a partir do momento em que a construção atinge uma determinada altitude.
Para adquirir um para raio é possível até comprar pela internet. Basta digitar Para raio comprar e aparecerão inúmeras lojas virtuais oferecendo o produto.
Entretanto, não é indicado realizar essa compra pela internet, exceto se o processo for acompanhado por uma empresa que ofereça instalação e manutenção do produto; o que também está disponível na rede.
Investir em um para raio é optar pela segurança para o seu negócio ou prédio residencial. Um para raio ajuda a proteger seu investimento e a vida das pessoas que estão no local.
Antes de contratar o serviço, certifique-se de que a empresa esteja dentro das normas estipuladas e que os produtos sejam de boa procedência.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Tipos de paleteiras


Conhecida como paleteira, Transpalete, carrinho hidráulico ou transpaleteira, é um equipamento utilizado para locomover cargas de um local para outro.
Muito usado nas empresas de médio e grande porte, seja por questão de agilidade e facilidade na locomoção ou por mão de obra escassa, é um equipamento resistente e de fácil manuseio.
Surgiu da ideia do macaco hidráulico, porém com mais eficiência, tendo em vista que o macaco tem apenas um ponto de apoio aos paletes.
Diferentemente, o Transpalete possui dois garfos que suportam mais pesos e mundialmente é composto por rodagens duplas ou simples, diminuindo o impacto e apresentando espessuras específicas para o bom funcionamento logístico.

Como utilizar?

Para a movimentação de cargas, é necessário colocar um estrado de madeira, o palete, sobre a paleteira precisamente seguro, para então colocar as cargas. O modelo mais comum possui apenas uma roda, que serve como direção do dispositivo.
Características da paleteira manual:
  • Facilidade: é ideal para o deslocamento de estoques;
  • Praticidade: não requer esforços, como a empilhadeira manual, pois é fácil de ser utilizada;
  • Economia: seu valor é inferior em relação às empilhadeiras comuns;
  • Eficiência: são seguros e propiciam um carregamento eficaz, diminuindo riscos de acidentes;
  • Útil: própria para uso em ambientes planos, no entanto, muito embora não seja o recomendado, a paleteira manual hidráulica pode ser utilizada em rampas, tomando cuidados necessários;
  • Qualidade: as matérias que compõem o equipamento (rodas, roda central e garfos) são precisas e resistentes.
O equipamento torna o transporte ainda mais seguro, sobretudo na locomoção de produtos de galpões.

Tipos de Paleteiras

Paleteira comum


Modelo básico descrito acima, mais utilizado entre as empresas devido seu baixo custo. As hidráulicas podem sustentar até 3.000 kg.

Paleteira de aço inox


Com rodagem dupla, totalmente à aço inox, é composta por poliuretano e nylon, há ainda modelos galvanizados, otimizando o produto.
Esse tipo de paleteira é muito utilizada em áreas de alimentação (como mercados, transportando carnes e alimentos em aberto) e na área farmacêutica, para medicamentos.
Sendo a melhor opção, justamente por não apresentarem oxidação.

Paleteiras com balanço

Ideal para o controle do peso a ser transportado. Possui melhor sustento da carga, garantindo o controle de carregamento.

Pantográfica

Para cargas elevadas, como 1.000 kg, são usadas para viabilizar e elevar as produções, pois sua altura de 1,20m agiliza o processo de montagem de paletes, por não requer que o usuário abaixe para utilizá-la, como acontece com os demais tipos.

Transpalete elétrico

Para transportar produtos em geral e para o descarrego de caminhões de cargas em distâncias médias, é o mais apropriado.

Preços e capacidades


A paleteira comum é acessível, cujo valor depende do modelo. As hidráulicas também seguem o mesmo sentido. Sua capacidade de suporte e locomoção é de até 2000 kg, e, hidráulicas até 3.000 kg.
A paleteira em aço inox, por sua qualidade não oxidante, é um pouco mais cara em relação às tradicionais e suporta cerca de 2.500kg.
A paleteira com balanças fiscaliza o peso do material colocado e também são acessíveis, de acordo com o modelo. Sua capacidade de suporte e locomoção varia conforme o acabamento da máquina, suportam ao mínimo 2000kg
Como mencionado, o palete é uma estrutura plana de madeira, usada geralmente para mover cargas pesadas no transpalete manual.
Entretanto, além dessa utilidade, também pode ser um artifício para decoração de ambientes, como salas, cozinhas e quartos.
Seja como cabeceiras, suporte de sofá e estantes, como também para a construção de mesas, escadas, entre outros tipos de usos. É ideal para a reutilização do material.
Pallete PBR- Incluído em 1990, é o tipo de palete padrão no Brasil para armazenagem.
Sua padronização de tamanho é em 1,00 por 1,20 m, o que o torna versátil para transportar mercadorias de variados segmentos de quaisquer setores industriais e comerciais.
É importante que o produto esteja apto para carregar cargas leves às pesadas, pois se apresentadas falhas no seu funcionamento, não é recomendável o uso por questão de segurança.
Portanto, para manter a qualidade e segurança do produto a manutenção de paleteiras deve ser algo imprescindível.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

5 tipos de empilhadeiras


Empilhadeiras são equipamentos utilizados para auxiliar na movimentação de cargas — seja no recebimento, armazenagem ou no carregamento. Porém, existem alguns tipos de empilhadeiras que se diferenciam pelo seu funcionamento e utilização.
Então, no post de hoje vamos explicar melhor sobre cada um deles, sua finalidade e desempenho. Para saber mais sobre o assunto, continue acompanhando a leitura e confira agora mesmo!

Empilhadeira elétrica

Esse tipo de empilhadeira funciona por meio de energia elétrica que provém de baterias. Em função disso, recomenda-se guardá-las em locais protegidos da água. Por possuírem bateria, elas são bem silenciosas enquanto estão operando.
Existem alguns tipos de empilhadeiras elétricas que são utilizadas apenas para carregar paletes ao nível do solo. Porém, grande parte delas também possui uma torre de elevação, o que faz com que seja possível armazenar as cargas em prateleiras que estão em níveis mais altos.

Empilhadeira manual

Ela funciona basicamente por meio da força gerada pelo trabalho braçal. Apesar disso, não é necessário um esforço grandioso para operá-la, pois existem mecanismos que facilitam sua utilização — como, por exemplo, sistemas de rolamento e roldanas que auxiliam na elevação da torre.
As paleterias são muito comuns. Também existem algumas que possuem torre de elevação.

Empilhadeira a combustão

Existem dois tipos de empilhadeiras a combustão. São eles:
Empilhadeiras a gás
São movidas a gás liquefeito. Sua principal vantagem sobre as empilhadeiras elétricas é que possuem uma capacidade de carga maior. Porém, por outro lado, acabam emitindo fumaça e poluição, que, além de serem prejudiciais em ambiente fechado, em longo prazo acabam causando muito mais danos — às pessoas e ao meio ambiente.
Empilhadeiras a diesel
Elas também são movidas a combustão. A principal vantagem que elas oferecem é que, devido ao fato de o diesel ser um combustível comum, ele acaba se tornando mais acessível do que os cilindros utilizados nas empilhadeiras movidas a gás. Além disso, elas possuem uma capacidade de carga muito maior do que os outros tipos de empilhadeiras.

Empilhadeiras portuárias

Essas empilhadeiras são diferentes dos outros tipos, principalmente pelo tipo de trabalho que realizam. Enquanto as outras costumam carregar poucas cargas por vez, as portuárias são utilizadas em grande escala, visando otimizar e agilizar o processo de carga e descarga de navios.
Sua capacidade de carga é muito superior aos outros tipos de empilhadeiras, permitindo carregar e movimentar várias toneladas de uma só vez — fato que faz com que elas sejam ideais para esse tipo de trabalho, dada a quantidade de carga envolvida.
Como podemos ver, existem vários tipos de empilhadeiras disponíveis para a movimentação de cargas.
Então, com exceção das empilhadeiras portuárias, a escolha das demais depende muito do custo, tanto de aluguel, quanto de manutenção e funcionamento, e também de sustentabilidade, no caso de empresas que optam por não utilizar empilhadeiras a gás. Decisão que cabe ao gestor, baseado em suas necessidades, disponibilidade de capital e o modelo de negócios.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

A história da empilhadeira


Assim como muitas outras invenções, a empilhadeira nasceu por necessidade. Em 1917, a Clark Company, fabricantes de eixos, criou um veículo de transporte interno que foi batizado com o nome de  Tructractor,   com a finalidade de movimentar materiais na sua fábrica.
Pessoas que visitavam a fábrica viram o Tructractor  trabalhando e fizeram pedidos à Clark para construir esses inusitados veículos de transporte para suas empresas. Poucos anos depois, o primeiro elevador hidráulico motorizado foi adicionado a alguns desses veículos para dar-lhes o poder de elevação.
Em 1923, Yale foi a primeira empresa a utilizar garfos que levantaram cargas fora do chão e uma torre de elevação que poderia estender para além da altura do caminhão. O caminhão Yale é considerada a primeira empilhadeira.
Para aumentar a produção, algumas melhorias foram introduzidas nas empilhadeiras, incluindo a introdução do pallet, padronizado em 1930. Após a Segunda Guerra Mundial, o uso e o desenvolvimento da empilhadeira se expandiu para todo o mundo.
Com o aumento do uso de empilhadeiras, aumentou consideravelmente a quantidade de horas trabalhadas. Pouco depois, o uso de empilhadeiras foi popularizado, e foram desenvolvidas as baterias recarregáveis que podiam durar até 8 horas de trabalho contínuo.
Na década de 1950 os armazéns foram verticalizados, e foram projetadas empilhadeiras com capacidade de elevação de cargas até 15 metros, uma proeza para a época. Com o aumento da elevação, medidas de segurança foram aplicadas à empilhadeira, incluindo uma gaiola de proteção para os condutores para evitar queda de materiais, e o protetor de carga para melhor apoio da mercadoria.
Na década de 1980 foram introduzidas mais medidas de segurança, e um desenvolvimento tecnológico visando o equilíbrio frontal e lateral da empilhadeira.
As Empilhadeiras tornaram-se equipamentos indispensáveis na fabricação e nas operações de armazenagem. Só em 2013 os 20 maiores fabricantes mundiais registraram volume de vendas recorde com 944,405 máquinas vendidas, e só o mercado de empilhadeira nos EUA faturou cerca de US $ 33 bilhões.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

11 principais técnicas de primeiros socorros


Primeiros socorros são os primeiros cuidados que devem ser prestados quando alguém se machuca ou começa a sentir-se mal.
É necessário que todas as pessoas tenham noções de primeiros socorros para agir de maneira correta quando presenciarem algum acidente.
No caso de ferimentos leves, pode-se cuidar da vítima em casa mesmo, mas há algumas situações em que se deve agir rapidamente para socorrer uma pessoa.
Precisa-se saber avaliar a gravidade da situação. Se for necessário, encaminhar a vítima para um hospital, onde ela passará por uma avaliação médica.
Observe algumas técnicas corretas que devem ser seguidas durante os primeiros socorros.

Hemorragia nasal

Primeiros socorros para hemorragia nasalHemorragia nasal é a perda de sangue pelo nariz, causada pela ruptura de um vaso sanguíneo.

O que fazer?

  • Sentar a pessoa com a cabeça levemente inclinada para a frente, fazendo-a respirar pela boca, evitando que o sangue vá para a garganta e seja engolido.
  • Pressionar as narinas por cerca de 10 minutos.
  • Procurar um médico, se sangramento não parar e a perda de sangue for muito grande.
  • Colocar compressas frias sobre o nariz.

Queimaduras

Queimaduras podem ser provocadas por choque elétrico, fogo, ferro quente, água quente, exposição prolongada ao sol forte e outras situações.

Como devemos agir?

  • Se a queimadura for superficial, lavar apenas com água gelada e secar o local com pano limpo.
  • Se houver necessidade de um curativo, deve-se fazê-lo com gaze para proteger, evitar atrito e contaminação.
  • Quando a queimadura é muito grande ou é causada pelo excesso de exposição ao sol, deve-se ingerir muito líquido.
  • Se a queimadura for grande, procure um hospital para receber tratamento adequado.
Primeiros socorros para queimadura

Cuidado!

Se houver o aparecimento de bolhas, não as fure e não use pomadas, pasta de dente, azeite ou outro produto caseiro.

Cortes e arranhões

Devemos lavar o local com água limpa e sabão, proteger com pano limpo ou gaze.
Se o ferimento for grande e profundo, deve-se procurar socorro médico. Caso contrário, o curativo poderá ser feito em casa.
Primeiros socorros para cortes e arranhões

Cuidado!

Se o corte ou arranhão for ocasionado por latas enferrujadas, cacos de vidro sujos de terra e pregos, é preciso procurar um médico. Dessa forma, evita-se o tétano.

Picadas de insetos

Como agir?

Olhar o local da picada e, se houver ferrão, retirá-lo. Lavar a área e aplicar compressas de água fria ou gelo.
Se a vítima sofreu muitas picadas, procurar um hospital ou pronto-socorro para que ela seja atendida adequadamente.

Cuidado!

Existem pessoas alérgicas que apresentam reações graves quando são picadas por insetos; portanto, elas devem ser levadas a um hospital imediatamente.

Fraturas

Primeiros socorros em caso de fraturasÉ a ruptura ou quebra de um osso. Podem ser ocasionadas por uma queda ou um choque entre dois corpos.
Quando uma pessoa sofre algum tipo de fratura, ela deve ser encaminhada a um hospital para receber cuidados médicos.
O que fazer para socorrer alguém com fratura?
  • Quando a fratura for no braço ou na perna, podemos imobilizar o osso quebrado com uma tala ou tipoia. A vítima deve manter-se o mais próximo possível da posição normal até que chegue ao hospital.
  • Quando a fratura for na cabeça, coluna ou pescoço, devemos imobilizar a vítima e não removê-la até que chegue a ambulância.

Afogamento

Quando uma pessoa se afoga, ela perde a respiração. Isso acontece porque suas vias aéreas ficam inundadas.

Como agir?

  • Colocar a vítima de costas e fazer respiração boca a boca e massagens cardíacas intercaladas.
  • Conduzir imediatamente a vítima a um hospital ou pronto-socorro próximo.

Mordida de cachorros e gatos

A mordida de cachorros e gatos pode ocasionar a raiva, que é uma doença muito perigosa. Ela pode ser evitada por meio da vacina antirrábica, que é aplicada nesses animais.

O que fazer?

  • Lavar o local com água e sabão para desinfetá-lo.
  • Proteger o ferimento com gaze ou pano limpo e encaminhar a vítima para o hospital ou pronto-socorro mais próximo.
  • O animal que causou a mordedura deve ficar em observação para que se verifique se ele está doente.

Choque elétrico

Como agir?

  • Para não sermos atingidos pela descarga elétrica, devemos desligar a chave geral de eletricidade antes de tocar a vítima.
  • Afrouxar as roupas da vítima para facilitar a respiração e a circulação sanguínea.
  • Caso a vítima não esteja respirando, deve-se iniciar a massagem cardíaca e a respiração boca a boca.
  • Procurar imediatamente socorro médico.
Primeiros socorros para choque elétrico

Desmaio

Desmaio é a perda dos sentidos. Pode ser causado por várias razões.

Como ajudar?

  • Deitar a pessoa com as pernas levemente elevadas e afrouxar-lhe as roupas para facilitar a circulação sanguínea e a respiração.
  • Se a pessoa vomitar, virá-la de bruços para que o vômito escorra e não congestione os pulmões.
  • Colocar panos frios na testa e no rosto do doente, tomando o cuidado de não tapar-lhe o nariz.
  • Caso a pessoa continue debilitada, chame socorro médico.

Cuidado!

Nunca dê bebidas a uma pessoa desmaiada, pois o líquido pode ir para os pulmões, pelo fato de ela não conseguir engolir.

Picadas de animais peçonhentos: cobra, aranha, escorpião ou lacraia

Deve-se agir com muita rapidez da seguinte maneira:
  • Para que o veneno não se espalhe, deve-se deitar a vítima, impedindo que ela se movimente.
  • Procurar um médico imediatamente e, se possível, levar o animal para ser identificado.
No hospital, a vítima receberá o soro apropriado para combater o veneno do animal que a picou.

Substâncias ou materiais nos olhos

Quando acontece algum acidente em que há contaminação dos olhos por materiais ou substâncias como álcool, ácidos, água sanitária, poeira, fuligem e areia, deve-se lavar os olhos com água corrente em abundância.
Nos casos mais graves, encaminhe a vítima ao pronto-socorro mais próximo para que ela receba tratamento.

A história do Chevrolet D60.

  https://youtu.be/r-LEOA3ukfU?si=vOKOpglJUILQWhTy