sábado, 14 de setembro de 2019

Prevenção e combate a Sinistro.



Equipamentos de incêndio: é importante saber a localização e para que finalidade se destinam. (tipo de material), além de se ter informações sobre modo de utilização, manutenção e conservação dos equipamentos. Não podem estar sem lacre,  com manômetro descalibrado; deve estar sempre carregados, com manutenção em dia.
Classes de incêndio: o incêndio é classificado conforme o tipo de material. As classes são:
A -  papel, papelão, borracha,tecido, plástico, madeira
B -  gasolina, combustível, gás, gás de cozinha, óleo diesel, graxa
C -  equipamentos elétricos energizados
D – materiais pirofóricos
K -  óleo  / gás de cozinha industrial
É importante saber qual tipo de equipamento a ser usado em caso de principio e combate a incêndio.

Alarmes: a central de detecção e alarme deve estar em local onde haja constante vigilância e de fácil visualização.  trata-se de aviso sonoro que indica o principio de incêndio em algum lugar do edifício. O sistema de alarme é manual. O detector de fumaça ou temperatura é automático. Os alarmes não são exigidos para áreas menores de 750m². Para acionar o alarme é preciso que tenha pessoas responsáveis para que se possa fazer rapidamente a evacuação das pessoas.
É importante que todas as pessoas saibam reconhecer o sinal de alarme.
Hidrantes: devem localizar-se perto das portas externas, escadas ou acesso principal, a não mais de 5 metros.
Ficam em abrigos de alvenaria, fibra, vidro laminado ou outro material, com porta de material parcialmente transparente.  trata-se de um sistema composto de mangueira, válvulas, adaptadores ligados à água pressurizada e deve ser usado de preferência por brigadistas ou bombeiros.
Extintores:  cada pavimento deve ter um extintor tipo A e outro BC a no máximo 5m da entrada do prédio e próximo das escadas nos outros andares. Não podem ser instalados em escadas e nem estar obstruídos. Devem estar sinalizados conforme as normas: com placa indicativa do tipo do extintor, a uma distância de pelo menos 20cm do chão (em suporte específico) e máximo 1,60m de altura.  são aparelhos portáteis ou sobre rodas, de fácil manuseio, que possuem indicação de uso . São usados para combater princípios de incêndio. Mas antes de usar, deve-se ver para que tipo de material se destina, tirar do suporte, romper o lacre e retirar o pino de segurança.
Para uso em classe BC deve-se fazer o jato por cima, formando como se fosse uma neblina, para apagar o fogo por abafamento. Mas se o uso for em equipamento elétrico energizado, deve-se dirigir o jato na base para apagar o fogo (tb por abafamento).
Quanto à composição dos extintores:
A -  água  age por resfriamento  para madeiras, papel, papelão, borracha, tecido, plástico
BC – bicarbonato de sódio ou potássio  age por abafamento para equipamentos elétricos energizados ou líquidos inflamáveis (jato alcança 5m)
CO2 -  gás carbônibo  liberado em forma de nuvem, age por abafamento
K – acetato de potássio  age por abafamento ou resfriamento  para incêndio em coz. Industrial
Conservação dos equipamentos de combate a incêndio:
Extintores: devem estar devidamente lacrados, com pressão adequada, com selo do INMETRO, com validade de carga e recarga devidamente regularizada, atualizada e certificada pelo INMETRO.
Hidrantes: o abrigo (caixa) das mangueiras deve permanecer fechado; deve conter: mangueira, esguicho e adaptador de engate em perfeitas condições de uso. O brigadista deve fazer ronda constante verificando se todo o conteúdo está no abrigo, para evitar sumiço de peças e para quando precisar, poder usar corretamente.
Alarme manual e sirene: deve-se verificar periodicamente o funcionamento do alarme e da sirene para evitar surpresas desagradáveis (falhas) quando da necessidade do uso.
Conscientização: prevenir incêndio pe dever de todos. Por isso é essencial conhecer os recursos existentes, os cuidados básicos e as formas para evitar a propagação do fogo, inclusive os cuidados de evitar vandalismo no ambiente.
- Deve-se respeitar placas de proibições de fumas e acender fósforos; 
- evitar o acúmulo de lixo em locais impróprios; 
- colocar materiais de limpeza e produtos químicos em local próprio e devidamente identificado; 
- não deixar equipamento elétrico ligado após a utilização – deve-se desconectar da tomada; 
- materiais inflamáveis devem ser usados em quantidade mínima e armazenados sempre na vertical, em embalagem original e quantidades mínimas; 
- não improvisar instalações elétricas e nem fazer manutenções sem estar familiarizado com o serviço;
- não sobrecarregar instalações elétricas usando “T” ou extensões
- ao terminar o trabalho, certificar de que todos os equipamentos elétricos foram desligados.
Cuidados com as mangueiras dos hidrantes:
A técnica de acondicionamento das mangueiras objetiva proporcionar a utilização de forma otimizada, visando o menor tempo possível para armação e maior segurança e conforto durante o deslocamento até o lugar específico do combate.
As formas de acondicionamento mais usadas são aduchamento pela ponta, pelo seio, com alça e ziguezague ou sanfonada.
- Para enrolar deve-se colocar totalmente estendida em superfície plana, começando por uma extremidade até chegar à outra. Para ajustar, deve-se pressionar a mangueira contra o solo, puxando a extremidade externa para fora.
- Para desenrolar: apoiar a extremidade externa no solo, segurar o espiral entre as palmas das mãos e desenrolar a mangueira com cuidado.
- Aduchar é enrolar em espiral.
- O transporte das mangueiras deve ser sempre junto ao corpo entre o braço e o corpo, ou sobre o ombro, próximo a cabeça, em pé, segurando com uma das mãos.
- deve-se retirá-las da embalagem e armazená-las em local arejado, longe de umidade, de roedores e protegidas da exposição direta ao sol.


•Guardá-las em locais com prateleiras adequadas e acondicionadas em espiral.
•Evitar que permaneçam muito tempo guardadas sem manuseio e sem um novo acondicionamento, para evitar que formem os vincos por causa das dobras, pois enfraquecem as mangueiras e tornam menos resistentes à pressão da água quando utilizadas.
- durante o uso das mangueiras, deve-se evitar arrastá-la em superfícies ásperas, sobre produtos ácidos ou derivados de petróleo ou outros que possam enfraquecer suas fibras; não deixar que caiam objetos sobre elas e que nem batam seus engates; 
- após o seu uso deve-se:  limpar a mangueira com água removendo a sujeira (caso tenha, como barro, lama...), fazer uma inspeção visual detalhada para ver se está em ordem e caso contrário, deve-se levar para manutenção. As mangueiras que não tiverem condições de manutenção, devem ser descartadas. Após a limpeza, deve-se deixar as mangueiras em local arejado e na sombra com as juntas para baixo, para escoar a água; guardar  todo o conjunto de equipamentos juntos para em caso de precisão ter tudo em mãos.

Plano de evacuação: compreende uma série de medidas a serem tomadas em caso de acionamento de alarme indicando sinistro. Deve-se sempre orientar a população do local quanto às formas e rotas de saída para evitar o acidente pelo sinistro.
Chefe de fila  é o que puxa a fila
Cerra fila  é o que encerra a fila e vai contar se o número de pessoas está ok conforme havia na sala
Todos devem sair em vila indiana, sem encostar na parede, abaixados e segurando na pessoa da frente;  sem correrias e ir até o ponto de encontro, seguindo a rota de fuga estipulada previamente. Deve-se sempre conhecer mais de uma rota de fuga. Ao sair da sala, ninguém deve voltar para pegar nada mais. Manter-se no ponto de encontro até segunda ordem.
Caso tenha pessoas que passem mal ou dando “pití”, deixá-las para trás, pois um brigadista irá socorrê-las.

Devem-se fazer simulações periódicas; os brigadistas devem ser treinados ao uso de equipamentos de combate a incêndio, à prestação de primeiros socorros; deve-se seguir as ordens do líder de brigada, deve-se ter boa comunicação entre a equipe.

Um comentário:

A história do Chevrolet D60.

  https://youtu.be/r-LEOA3ukfU?si=vOKOpglJUILQWhTy